Pra início de conversa...

Depois de muito pensar, e até relutar, estou aqui, para compartilhar com vocês um pouquinho de mim. Este espaço será usado para irmos além... Espero que possamos aproveitá-lo bem e assim aprendermos juntos.

Beijinhos da Katita

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Estrangeirismo

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Mais uma reportagem sobre estrangeirismo. Obrigada, Ana!

Qual a diferença entre neologismo e estrangeirismo?

Ronaldo Nunes (novaescola@atleitor.com.br). Com reportagem de Pablo Assolini e Rita Trevisan
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Pergunta enviada por Leila Costa, Ipatinga, MG

No poema Neologismo, Manuel Bandeira (1886-1968) diz: "Beijo pouco, falo menos ainda/ Mas, invento palavras/ Que traduzem a ternura mais funda/ E mais cotidiana./ Inventei, por exemplo, o verbo teadorar/ Intransitivo:/ Teadoro, Teodora". No caso, o poeta criou o verbo "teadorar". A nova palavra chama-se de neologismo. Neo, prefixo grego que significa "novo", une-se a logo, do grego logos, que exprime a ideia de palavra, e a ismo, sufixo também grego (ismos), que forma substantivos. Sempre que necessário, palavras podem nascer. Por causa do Twitter (nome em inglês do microblog que conecta o autor com sua rede de contatos), surgiram "tuiteiro" (para nomear o usuário) e "tuitar" (a ação que faz aquele que usa o serviço). Mesmo que baseadas em vocábulos estrangeiros, as novas palavras obedecem às regras da língua portuguesa. No caso de tuiteiro, o processo foi o de acrescentar o sufixo "eiro", próprio para formar termos que designam o agente numa profissão ou atividade. Já estrangeirismo é o emprego de palavras, expressões e construções alheias ao idioma tomadas por empréstimos de outra língua. A incorporação do estrangeirismo se dá por um processo natural de assimilação de cultura ou contiguidade geográfica. No mundo globalizado, as línguas se interpenetram, favorecendo as importações, como nas palavras leasing, marketing, shopping center e delivery. Não emprestamos só do inglês. Também do francês (bouquet, abat-jour...), do italiano (mezzanino, influenza...) e do japonês (sushi, ikebana...). Alguns estrangeirismos se aportuguesam (como em soutiens e sutiã, goal e gol) e outros mantêm a grafia do idioma de origem (como madame).

Consultoria Heloisa Ramos, especialista em Língua Portuguesa.

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