Pra início de conversa...

Depois de muito pensar, e até relutar, estou aqui, para compartilhar com vocês um pouquinho de mim. Este espaço será usado para irmos além... Espero que possamos aproveitá-lo bem e assim aprendermos juntos.

Beijinhos da Katita

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Para completar nossas discussões

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Já voltei...rs

6º anos, hoje saí da sala muito feliz. O comportamento de vocês foi show. PARABÉNS!!!! Adorei os posicionamentos de alguns alunos.

Só para complementar nossa aula, uma notícia sobre salário mínimo, retirada do site portal.clickfolha.com.br

A arte de sobreviver com menos de um Salário Mínimo


A reportagem da
Folha da Cidade ouviu famílias inteiras que sobrevivem com menos de um salário mínimo. Em todas elas a esperança é visível no olhar

Aline CeccattoDa Redação
          Do alto se á vista uma casa de madeira, meio escondida no meio de árvores e outros imóveis, depois de uma descida, degraus feitos de madeiras soltas, pedras e uma escada “bamba”, se chega ao destino: a casa da família Oliveira. A reportagem da Folha da Cidade é recebida pelas crianças, que encantadas pela câmera fotográfica, nos recebem curiosas. Na casa humilde de quatro cômodos: cozinha, sala-quarto, quarto e banheiro, uma cama de casal e uma de solteiro, fogão a lenha, geladeira queimada e roupas espalhadas pela casa.
         Apesar de superficial este é um rápido relato da situação da família Oliveira, que faz parte de uma triste estatística brasileira: viver com menos de um salário mínimo. Mas, apesar da falta de bens materiais, comida e os outros problemas, Dona Marli ainda traz nos olhos a esperança de um futuro melhor.
         Marli Carvalho de Oliveira, 35 anos, é casada com José Adão Alvez de Oliveira, 39 anos, e juntos possuem sete filhos. Eduardo de 12 anos, Alessandra de 11, Graziela 10, Lucia Maria 8, Gabriela 5, Rafaela 3 e Letícia 4 meses. Nove pessoas vivendo com menos de um salário mínimo por mês, aproximadamente R$ 450,00, que é o salário do pai.
         A família mora de aluguel, pagando um valor mais baixo que o normal, e ainda assim está atrasado, a água, é de um poço artesiano, e a luz é paga quando sobra algum dinheiro. “Remédios compramos numa necessidade e se tiver dinheiro, senão tomamos chás e remédios caseiros”, revela Marli.
        “Não é fácil”. Com essas palavras Marli definiu a situação da família e revelou todos os problemas da falta de recursos para manter uma família tão numerosa. “A geladeira queimou e por falta de dinheiro ainda não foi arrumada. A comida é feita no fogão a lenha, com as lenhas que catam perto da casa, e a roupa é lavada no tanque, dentro da casa, e penduradas em varais improvisados na sala e no quarto para secar”.
         Mas estes não são os piores problemas da família. A comida é escassa e segundo Marli quase sempre falta. Quando há uma sobra de dinheiro a família consegue comprar um pouco mais de comida, mas, na maioria dos dias dependem da ajuda de vizinhos, amigos e desconhecidos para alimentar os filhos.
        “Nunca comprei uma roupa e não temos dinheiro nem para comprar um chinelo”, comentou Marli com lágrimas nos olhos, revelando que as crianças possuem uns cinco brinquedos, todos doados. As crianças brincam entre eles, nas árvores do quintal e assistem televisão. O único eletrodoméstico que a família conseguiu comprar.
        “Corta o coração não ter nem um real para comprar qualquer coisa no Dia das Crianças ou no aniversário de Rafaela, que foi no último domingo”, reclama Marli. Natal é sinônima de esperança para a família Oliveira, pois comida e brinquedos não fazem parte da realidade da família Oliveira nessa época.
Família Lima
A pequena casa de dois quartos abriga seis pessoas.
Dona Elisete de Lima, 31 anos, Iraci, 65, Allisson 10, Cintia 28 e Andressa de 13 anos. Iraci, com problemas de saúde, não pode fazer esforços e depende da filha para tudo. Allison herdou um problema genético da mãe, Cintia, e os dois, por problemas mentais, não podem exercer qualquer tipo de atividade. Cinco pessoas vivendo com um salário de R$ 475,00, benefício recebido por Cintia. Com o dinheiro a família compra as fraldas de Dona Iraci, que vive na cama e depende delas, roupas quase nunca e as contas de água e luz são pagas como se pode. “Comida é difícil faltar. Vamos comprando aos poucos, conforme podemos,um mês feijão, no outro arroz e farinha, depende o mês”, comenta Elisete.

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